Esta imagem representa uma reconstituição de uma mesquita do Ribât da Arrifana, mas para este Gato é muito mais do que isso - é a evocação de uma fantástica experiência de descoberta, ainda mais marcante quando tal tesouro esteve sempre tão perto de sítios por onde este Gato costumava passar... Uma experiência que foi também uma dádiva, e o Gato agradece honradamente quem a proporcionou!
Está na ordem do dia que se fale deste mítico Ribât, não só pela sua raridade e importância histórica - afinal é uma fortaleza-mosteiro islâmica, fundada no século XII pelo mestre sufi Ibn Qasi - , mas também porque nos últimos 6 anos tem-se assistido a escavações arqueológicas, e a um trabalho científico adjunto que é importante divulgar e sublinhar.
Publicite-se a existência de um catálogo-livro, editado muito recentemente pela Associação de Defesa do Património de Aljezur, estando, ao que parece, apenas à venda na sede desta instituição. São 120 páginas, com textos, fotografias e ilustrações, que testemunham um importante legado e inspiram também a consciencialização da presença moura no nosso país, ainda por cima, numa região de extrema beleza como é a Costa Vicentina. Na Península Ibérica, para além deste, só se sabe da existência de outro Ribât em Almeria, Espanha.
Uma exposição relativa já passou na vila mãe, Aljezur, mas felizmente estará patente noutros concelhos do Algarve – Lagos, Albufeira, Faro -, para depois ser apresentada, no Verão do próximo ano, no Museu Nacional de Arqueologia do Algarve.
Para mais informações, o Gato recomenda:
http://www.barlavento.online.pt/index.php/noticia?id=19654&tnid=5
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